segunda-feira, 24 de abril de 2017

STPM JOTA MARIA

Eu fui uma criança que tinha tudo  para dar totalmente errado. De origem bastante pobre, fiquei sem mãe  aos 9 anos e em seguida abandonado pelo meu pai, porém, mesmo assim, o amava. Hoje me considero um vencedor em todos os aspectos, tenho cinco filhos, uma neta e um neto. Sou  José Maria das Chagas, tenho um filho chamado José Maria das Chagas Júnior e um neto de nome José Maria das Chagas Neto. Deus muito obrigado, não mereço tanto assim. Sou responsável do PORTAl TERRAS POTIGUARES NEWS, com 66 blogs e mais de 4 mil link.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

MOSSORÓ CIDADE JUNINA


A cidade de Mossoró no mês de junho, vive o clima do São João e se transforma em um Arraial para receber um milhão de visitantes no "Mossoró Cidade Junina". Um evento que começou pequeno e hoje já é considerado como o terceiro maior SÃO JOÃO DO PAÍS, perdendo somente para Caruaru-PE e Campina Grande-PB, e o maior evento junino do Rio Grande do Norte. Se continuar como acontece anualmente, sempre com crescimento, e se os dois maiores eventos junino do País não crescer, com certeza, logo o MOSSORÓ CIDADE JUNINA vai ser o maior do BRASIL

O Mossoró Cidade Junina, criado pela então prefeita Rosalba Ciarline, atual senadora, ocupa uma área de 48 mil m2 com estrutura de shows, camarotes, arenas, bares, restaurantes e o circo do forró.O forró pé-de-serra recebe uma atenção especial durante o evento. Mais de 70 autênticos trios pés-de-serra fazem o melhor do arrasta-pé no Circo do Forró e nas Ilhas de Forró, espalhadas pela Estação das Artes e nas diversas praças do Corredor Cultural da cidade.

Durante os festejos com a participação dos melhores artistas do Brasil,como Leonardo, Nando Cordel, Aviões, Cavaleiros do Forró, Desejo de Menina, Banda Calypso, Forró Salgado, Garotões do Forró, entre outras atrações.

Na parte cultural, o destaque é o espetáculo Chuva de Bala no País de Mossoró. Em comemoração à história dos mossoroenses e o bando de Lampião, o espetáculo é apresentado todos os anos. Trata-se da história de como os mossoroenses expulsaram o bando de Lampião, no dia 13 de junho de 1927. Em 2009, ocorreu uma superprodução s encenada por 55 artistas locais e 100 crianças do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI.

Outro grande atrativo do Mossoró Cidade Junina é o concurso de quadrilhas. Misto de tradição e modernidade culturais, o Festival de Quadrilhas Juninas de Mossoró é disputado em uma arena de 1.200 metros quadrados, que conta com arquibancadas para duas mil pessoas, além de dois camarotes para 30 pessoas, cada um. Anualmente, participam do festival cerca de 300 quadrilhas juninas de vários Estados do Nordeste.

Atrações

40 atrações na Estação das Artes (shows acima)
20 atrações na Cidadela do Espetáculo Chuva de Bala no País de Mossoró
70 forrós pé-de-serra no circo do Forró e nas Ilhas de Forró

Espetáculos Culturais

1. Arraial das Praças
2. Arraial da Melhor Idade
3. Botando Boneco
4. Burro Taxi
5. Brinquedos e Brincadeiras Populares
6. Comboio Junino
7. Cinema na Roça
8. Concurso de Rei e Rainha
9. Concurso de Penteado Junino
10. Concurso de Quadrilhas
11. Cidadela
12. Circo do Forró
13. Centro de Informações Turísticas
14. Chuva de Bala no País de Mossoró
15. Forró Itinerante
16. Feira de Artesanato e Comidas Típicas
17. Festa da Colheita
18. Festival de Sanfoneiros
19. Festival de Repentistas
20. Fórmula Jegue
21. Festival de Humor
22. Concurso de Maquete Junina
23. Pau de Arara Elétrico
24. Seminário de Cultura Popular

25. Shows Musicais

SÃO JOÃO DE CARUARU

File:Caruaru-São-João-2005-Trio-forró.jpg
CARUARU

NOÇÕES GERAIS
A cidade conhecida como a CAPITAL DO FORRÓ, durante o mês de Junho, com um investimento superior a R$ 1.2 milhões (em 1998) e R$ 1.5 milhões (em 1999) gerou cerca de 6.000 empregos, proporcionando um aquecimento no comercio de 60%, e 80% em hotéis, bares e restaurantes. Durante os 30 dias de festa, Caruaru recebeu mais de 1 milhão de turistas de todo o mundo.

Para o ano de 2000 foi construída uma estrutura majestosa. Foram 150 edificações, entre bares, restaurantes e lojas. Além disso, foram confeccionadas 272 barracas para venda de comidas típicas, cachorros quentes, batatas fritas e bebidas. E mais, construíram-se 75 quiosques, 24 lojas e 15 estandes promocionais. O artesanato contou com 48 barracas. Foram também montados 2 palcos de eventos, onde os artistas se apresentaram. Todos os canteiros que fazem o corredor do forró, receberam esculturas de grande porte com figuras da cultura popular: bandas de pífanos, bacamarteiros, sanfoneiros e bonecos de barro.
Para as crianças, ergueram-se parques infantis, mamulengos, teatro infantil, adivinhações e brincadeiras populares.

ARRAIAL MESTRE VITALINO
Construído numa área de 14.000 m2, capacidade para 40.000 pessoas, é o pólo principal de animação. Nele, você encontra uma réplica do ALTO DO MOURA exibindo a Casa Museu do Mestre Vitalino, a Casa da Cerâmica onde um artesão produz peças ao vivo, além de 15 lojas vendendo artesanato, tais como: sandálias, chapéus de palha, bolsas de couro, etc...

Além disso, o turista encontra 5 casas de comidas típica (milho assado, tapioca, pé-de-moleque, mungunzá, pamonha, etc. 4 cervejarias, 4 restaurantes, Casa do Café, tenda de adivinhações, 2 forrós pé-de-serra, guias turísticos, baterias sanitárias, danças folclóricas, show de artistas da terra, visto em uma arquibancada com mais de 2.000 lugares.


PÁTIO DE EVENTOS LUIZ GONZAGA
É onde está localizada a VILA DO FORRÓ. Possui um pátio de 41.000 m2, com capacidade para mais de 80.000 pessoas. Nela você encontra em réplicas: O Rancho Caruaru (com leite tirado na hora), Igreja, mercearia, postos da Celpe, Telpe, Correios, Banco do Brasil, espaço Elba Ramalho com roupas, discos e acessórios da cantora.

Encontram-se ainda, 12 cervejarias, 4 restaurantes, 8 lanchonetes, 200 barracas, 3 bares, casa do Radioamador, postos da P Militar, P Civil, Corpo de Bombeiros, Sec. Munic. Saúde, poder judiciário baterias sanitárias e ambulância 24 horas

ARRAIAL DA CRIANÇA

Com uma área de 6.500 m2, capacidade para mais de 6.700 pessoas, assim é o espaço dos baixinhos. Localizado na Praça da Criança (em frente ao Espaço Cultural ), apresentando quadrilhas juninas e danças da época.

Também os mamulengos, recreações infantis, apresentações de conjuntos juvenis de forró, parques de diversão e, a escolha do REI e RAINHA do forró infantil.


REIS E RAINHAS DO FORRÓ
A comissão julgadora composta de 5 membros, mo mês de maio, elege o Rei e Rainha do Forró adulto e infantil, como também os príncipes. Para isso, são julgados beleza, figurino, dança e harmonia do casal, no desfile conjunto, individual e em apresentações de baião, xaxado e xote (ritmos).

Para rei e rainha adultos, foram eleitos Armando Vicente da Silva e Marli Serafim de Souza. Para príncipe e princesa foi eleito Evandro de Vasconcelos Mendes e Andréia Barbosa de Brito.
Para rei e rainha mirim, foi eleito Herton Bruno de Oliveira e Tamara Grazziely Silva.

TREM DO FORRÓ
Nem a viagem de seis horas de duração trazendo os visitantes da capital pernambucana até a Estação Ferroviária, conseguiram esfriar os ânimos dos mais de 4.000 turistas que vieram à CAPITAL DO FORRÓpara brincar o São João. Em cada vagão uma animação. São grupos e trios de forró que animam de tal maneira, que a bela paisagem que se descortina através das janelas quase não é percebida.

Com oito anos de atuação, é o trem do forró um grande sucesso. Ainda maior é a festa da chegada na Estação Ferroviária de Caruaru, com bacamarteiros, banda de pífanos, rei e rainha do forró, grupos folclóricos, quadrilhas, fogos de artifícios, que saúdam os turistas e os levam até o Pátio de Eventos Luiz Gonzaga. Seu coordenador é o diretor da Serramby Turismo Anderson Pacheco.


VÔO PANORÂMICO DO FORRÓ
Pelo 3º ano consecutivo o VÔO PANORÂMICO DO FORRÓ é um grande sucesso Em aeronaves Fokker 100 da TAM, já previstos para os dias: 19, 20 e 23 de junho de 1999, a festa começa na saída do aeroporto dos Guararapes no Recife, com quadrilha e sanfoneiros.

Depois de uma viagem repleta ao som do autêntico forró pé-de-serra, os participantes do vôo desembarcam no Aeroporto Oscar Laranjeira em Caruaru, sendo recepcionados por Bacamarteiros e Bandinhas de Pífanos, seguindo em carreata para o Pátio do Forró.


AS MAIORES ATRAÇÕES DO MUNDO
Aqui descreveremos a maior pamonha, cuscuz, pé-de-moleque, bolo de milho, mungunzá, canjica, arroz doce e pipoca. Todos gigantes e maiores do mundo.

CORRIDA DA FOGUEIRA
Em 1987, aconteceu a primeira corrida da fogueira em Caruaru. Este ano (2000), o percurso será de 12 Km. No dia 26.06, às 10h, os participantes largarão do Espaço Cultural e percorrer as principais ruas da cidade com destino ao Alto do Moura. Haverá duas modalidades para o público em geral: aberta e veteranos, como também, uma disputa só para caruaruenses e por equipes.

Quem chegar em primeiro lugar, receberá um prêmio de R$ 150.00. O segundo R$ 100.00 e o terceiro R$ 50.00, além de receberem os troféus. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na Fundação de Cultura até uma hora antes.


CORRIDA DE CARRIOLAS
A primeira corrida foi em 1999. No dia 01.07 às 14h, 30 corredores partem do Alto do Moura, com destino ao Arraial Vitalino, num percurso de 8 Km. Cada corredor representa uma empresa e têm que carregar uma pessoa até 50 Kg no veículo artesanal. No ano passado, o vencedor completou o percurso em 43 minutos.

Ainda sobre carriolas, o passeio entre o Arraial Vitalino até o Pátio do Forró, num percurso de 1.300m, é feito todos os dias durante o mês de junho.

BACAMARTEIROS
24 de junho é o dia deles. Cerca de 800 bacamarteiros reúne-se neste dia em frente ao Sesc às 16h, para a confraternização na Vila do Forró. Sempre de azul, lenço vermelho em volta do pescoço, chapéus de couro ou palha, cartucheiras, alpercatas e arma em punho. O comandante vai à frente marcando o roteiro, ao som de um apito.

Atrás, o sanfoneiro, o triângulo e o zabumba, estabelece um ritmo para o batalhão que segue em fila ordenadamente. Sua arma, o bacamarte ou riúna está carregado de pólvora seca, artesanal. Nas apresentações, para completar a satisfação, tentam dar o tiro mais alto que o companheiro que reage, atirando mais forte. Atirando sempre em seqüência, homenageiam os santos da época.


FESTIVAL DE FOGUETEIROS E BALOEIROS
Sabe-se que a origem da queima de fogos de artifício provém da China. Em Caruaru, este evento tomou traços e cores especiais. Iniciou-se em 1985, tendo como objetivo homenagear os profissionais da área. Com o tempo, tornou-se marco importante na história do São João de Caruaru.


FORRÓ DOG
Fundada em 1994, esta festa é boa pra cachorro. Sempre no dia 17.06, os cães vestem suas roupas juninas e caem também no forró. Desfilam dentro do cordão de isolamento e nunca causaram incidentes. Esta, você precisa conhecer.


CARROS ALEGÓRICOS
A parte mais bonita, brilhante e elegante da festa, é o desfile de carros alegóricos. Aqui reúnem-se as drilhas, quadrilhas matutas, empresários, colégios, autarquias, etc... e participam também do São João.

SITE: PORTAL CARUARU

SÃO JOÃO DE CAMPINA GRANDE

Antes do São João

Antes do evento ser criado, claro que já se dançava forró e se comemorava o São João em Campina Grande. As festas de São João, Santo Antônio e São Pedro eram comemoradas com animação entre familiares e amigos convidados para as festas particulares, em volta de grandes fogueiras. Havia dança de forró em sítios, granjas e fazendas. Outros lugares onde se costumava festejar esses dias eram no Aero-club de Campina Grande, no Clube dos Caçadores e na Juventude Franciscana, que funcionava no auditório do Convento São Francisco. Além destes, o forró pé-de-serra era dançado nos clubes Paulistano, Ipiranga, Flamengo e Forró de Alcatrão.

Mesmo nessa época, artistas famosos vinham prestigiar a cidade com suas apresentações: Jackson do Pandeiro, Genival Lacerda, Marinês e Sua Gente, Abdias do Fole de Oito Baixos, Conjunto Zé Lagoa, Antônio Barros e Ceceu, Elino Julião, João Gonçalves, Zé e Manoel Calixto. Nos bairros de Campina, havia organizações de quadrilhas em várias ruas, em participação massiva da comunidade. Alguns patrocinantes era o Café São Braz e o Café Aurora, que davam as bandeirolas e o som.

O prefeito da época, Ronaldo Cunha Lima, vendo a potencialidade das festividades juninas na cidade, resolveu concentrar as festas no centro da cidade, aumentando a participação do povo campinense. Nasce, assim, O Maior São João do Mundo.

Como tudo começou
Parque do Povo

O evento foi realizado no Parque do Povo desde sua primeira versão. Pelo menos na área onde hoje é o Parque do Povo, pois na primeira versão o parque ainda não existia.

Para a construção do Parque do Povo houve duas etapas. Primeiramente, uma Palhoça com piso feito com cimento queimado foi construída. Palhas de coqueiros foram usadas para cobrir a palhoça e ornamentação da área, que era conhecida como Coqueiros de Zé Rodrigues.

Um "Mutirão" foi organizado para fazer o São João naquela área. Nomes de algumas pessoas que estavam entre os que participaram na pregação de palhas de coqueiros e de bandeirolas: Glória Cunha Lima, Tarcizo Telino, Geraldo Nogueira, Waldo Tomé, Eraldo César, Maud Brasil, Newton Figueiredo , Cleida Gomes, Milton Soares, Margarida Mota, Edvan Pereira Leite, Jeremias Jerônimo, Antônio de Carvalho, Gleryston Lucena, José Marques, Glauce, Savigny Cunha Lima, Osmundo Rocha, Cristina Chaves, Sônia Marques, Cacilda Arruda, Lourdinha Nascimento, Lenira (coordenadora das quadrilhas) e Guia Carvalho. Cássio Cunha Lima (que foi eleito governador da Paraíba em 2002) também fez parte do mutirão.

Tendo a organização sido feita de última hora, os integrantes do mutirão estavam a pregar bandeirolas e a esperar o cimento secar poucas horas antes do início do evento.

Depois disso, foi sucesso absoluto. Das mil camisas que mandaram fabricar para venda no primeiro São João, tiveram que completar 12 mil, pois os pedidos eram muitos. Esse número foi crescendo nos outros anos, tendo aumentado para 25 mil e 30 mil nos próximos 2 anos.

Tendo o prefeito Ronaldo Cunha Lima visto o sucesso atingido, fez toda a área do futuro Parque do Povo ser urbanizada e a Pirâmide do Parque do Povo ser construída. Além disso, também por conta do sucesso do evento, as casas de show Spazzio, Forrock, Vilá Forró, Vale do Jatobá, dentre outras, foram construídas em Campina.

Com o tempo, todas as atrações, barracas e tudo que se encontra no São João de Campina foram aparecendo: comidas típicas, artesanatos, os palcos, quadrilhas, ilhas de forró, cenários, casamento coletivo, trem do forró, etc.

Essa iniciativa de promover o São João de Campina Grande, tomada pelo poeta-prefeito Ronaldo Cunha Lima e sua equipe de governo, repercutiu além da região polarizada pelo município, projetando a cidade no calendário do turismo de eventos do País e levando a EMBRATUR a inserir e consagrar a marca " MAIOR SÃO JOÃO DO MUNDO" entre os principais festejos populares brasileiros.

Novo layout

Em 2006, por iniciativa do prefeito Veneziano Vital do Rêgo, o layout d'O Maior São João do Mundo foi alterado, a fim de oferecer mais espaço e organização para o evento. O novo layout e a programação da festa junina para 2006 foram apresentados no Centro Cultural Lourdes Ramalho no dia 16 de maio de 2006.

Na nova apresentação do São João no Parque do Povo, as "ruas" entre as barracas estão mais largas do que nos anos anteriores. Além disso, cada rua e beco ganhou um nome, tornando fácil a identificação de um local específico no meio de tantas barracas, além de deixar o aspecto do ambiente mais amigável. Alguns nomes de ruas foram escolhidos para fazer homenagem aos nomes de ruas da Campina Grande antiga, como a Rua da Matriz, hoje Avenida Floriado Peixoto (onde fica a antiga matriz, a Catedral de Campina Grande) e a Rua Grande, hoje Rua Maciel Pinheiro], onde moravam os mais ricos no início do Século XIX e que hoje é uma rua importante para o comércio. Com o novo layout, as barracas estão uniformizadas, com telhados idênticos, mas com aparência própria.

Outra modificação para o São João de 2006 foi um destaque maior para a Pirâmide. Antes ela era utilizada como palco de forró de maneira semelhante às ilhas de forró espalhadas pelo Parque do Povo. Agora será na pirâmide que a apresentação de quadrilhas, que antes acontecia em um palco no começo do Parque do Povo, será feita.

A réplica da catedral foi movida para uma área anterior, desocupando a "praça" do parque, que antes ficava escondida por conta da igreja.

O Evento
Parque do Povo durante o dia

Todos os anos, em junho, desde 1983, a cidade de Campina Grande apresenta 30 dias consecutivos de festa: é O Maior São João do Mundo. A cidade recebe uma quantidade gigante de turistas que chegam de todas as regiões do Brasil e do mundo para viver o clima de festa e para dançar forró.

Para a realização do evento, Campina Grande conta com uma ótima infra-estrutura, que faz da festa de São João um mega evento, capaz de atrair e divertir milhares de pessoas. A festa se realiza no Parque do Povo - que seria similar à Vila do Forró em Caruaru - , que mede 42 mil e 500 metros quadrados de área e que se encontra totalmente ornamentado com bandeirolas e fogueiras.

Durante o mês de junho, Campina Grande vira uma grande quadrilha, decorada por todos os lados, desde as zonas rurais da cidade, incluindo os bairros urbanos até chegar no Parque do Povo.

Reduto de violeiros, cordelistas e artistas, a exemplo de Jackson do Pandeiro, Elba Ramalho e Genival Lacerda, a cidade paraibana adota o tradicional forró pé de serra o ano inteiro, ainda mais no mês de junho.

São mais de 480 atrações exibidas durante os 30 dias de São João: 160 trios de forró, 5 ilhas de forró onde se apresentarão mais de 90 atrações e 6 grandes palcos. Só no palco principal passam mais de 70 atrações. Haja fôlego para mais de 500 horas de forró.

Uma curiosidade: na época do racionamento de energia, em 2001, foi que o Parque do Povo incorporou ainda mais o clima de interior, pois a prefeitura de Campina Grande exigiu que todas as barracas usasem candeeiros e lampiões para iluminar os seus estabelecimentos, dentre outras mudanças no evento.

Pirâmide

A Pirâmide é o espaço coberto, que durante as festas juninas ocorre campeonato das quadrilhas das cidades próximas de Campina Grande e onde forrozeiros podem dançar sem se preocupar com as freqüêntes chuvas do inverno, que acontecem em junho.

Expresso do Forró

Dentro da programação do São João se destaca o Expresso do Forró, um passeio de trem que acontece nos fins de semana do evento e que leva seus passageiros da Estação Velha, em Campina, até o distrito de Galante, um belo lugarejo repleto de turistas, onde a animação toma conta das ruas e pavilhões. O trajeto de ida e volta é feito em uma locomotiva toda decorada com motivos juninos, onde em cada vagão se apresenta um autêntico trio de forró. Ao chegarem a Galante os passageiros são recepcionados por quadrilhas juninas e podem se acomodar em pavilhões, onde podem degustar iguarias típicas, ou dançar o forró ao som de várias atrações. A paisagem rural é um convite a um passeio, seja a pé ou de charrete, onde se pode sentir o clima acolhedor da população.

Casamento Coletivo

Além das danças e das festas, o São João de Campina Grande Campina oferece diversas outras atrações: em uma delas, o Parque do Povo virá palco de casamento, durante o dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro, quando são realizadas dezenas de casamentos conjuntos, no Casamento Coletivo. Muitas pessoas sem poder aquisitivo realizam o sonho do casamento em festas com tudo pago pela Prefeitura da cidade. Já no dia de São João, são reservadas as melhores atrações e Campina Grande recebe o estrondo de dezenas de fogos de comemoração, por mais de 10 minutos.

[editar] Sítio São João

Um ponto muito importante para visitação turística é o Sítio São João: um cenário rural de 800 metros quadrados, que fica no Arraial Luiz Gonzaga e que reproduz o cotidiano de um sítio do passado no interior nordestino. Ao todo, encontram-se uma Igreja, bodega, uma casa de Mangaio, Casa de Farinha (principal atividade econômica da época) e a casa do morador, que por possuir utensílios e rudimentos utilizados na época, faz o visitante voltar no tempo.
Vila Nova da Rainha

Outro lugar interessante é a reprodução da época que Campina Grande ainda era vila: a "Vila Nova da Rainha". São 15 casinhas, uma igreja e um coreto, tudo construído em uma arquitetura semelhante a original, onde os turistas podem fazer suas compras de artesanato e confeccionados, produzidos a partir de diversas matérias-primas como madeira, estopa, bucha vegetal, sisal, barro, couro ou tecido. É no pátio das casinhas que acontecem as as tracidionais brincadeiras do pau-de-sebo, corrida de saco, burreata, adivinhações... além das corridas de jegue e da fogueira.

Cidade Cenográfica


Réplica da Catedral de Nossa Senhora da Conceição, durante o dia

Neste lugar, pode-se ver réplicas de lugares importantes da cidade, formando uma cidade artesanal, como a Catedral de Nossa Senhora da Conceição (18 metros de altura), a primeira igreja de Campina e atual catedral da Cidade. Répicas do Museu Histórico e Geográfico de Campina Grande e do Cassino Eldorado (8,5 m) também podem ser encontradas. Tanto o museu quanto o cassino eram grandes atrações nacionais que se apresentavam na cidade nas décadas de 30 e 50. Até hoje o cassino se encontra na Rua Manuel Pereira de Araújo, na feira Central. Em 2005, fizeram a pavimentação desta área de 2.900 m², facilitando as danças, tornando-as mais cômodas.

Ilhas de Forró

Para quem quer dançar muito forró, além dos shows que ocorrem nos 6 palcos, existem 5 Ilhas de Forró distribuídas ao longo do Parque do Povo. Essas ilhas são espaços reservados para danças onde se toca o autêntico forró pé-de-serra. Durante as 30 noites de festas, passam por essas ilhas 90 trios de forró, juntando uma quantidade imensa de pessoas que realmente estão ali para dançar forró de verdade, pois a concentração de forrozeiros é muito grande. As ilhas são palhoças com um espaço relativamente grande, caracterizadas como as palhoças juninas da zona rural.
FONTE: SITE WIKIPÉDIA


domingo, 24 de maio de 2009

VAQUEJADAS

HISTÓRICO
Na época dos coronéis, quando não havia cercas no sertão nordestino, os animais eram marcados e soltos na mata. Depois de alguns meses, os coronéis reuniam os peões (vaqueiros) para juntar o gado marcado. Eram as pegas de gado, que originariamente aconteciam no Rio Grande do Norte. Montados em seus cavalos, vestidos com gibões de couro, estes bravos vaqueiros se embrenhavam na mata cerrada em busca dos bois, fazendo malabarismos para escaparem dos arranhões de espinhos e pontas de galhos secos. Alguns animais se reproduziam no mato. Os filhotes eram selvagens por nunca terem mantido contato com seres humanos, e eram esses animais os mais difíceis de serem capturados. Mesmo assim, os bravos vaqueiros perseguiam, laçavam e traziam os bois aos pés do coronel. Nessa luta, alguns desses homens se destacavam por sua valentia e habilidade, e foi daí que surgiu a idéia da realização de disputas.

O Rio Grande do Norte é apontado como o estado que deu o primeiro passo para a prática da vaquejada, esporte que emociona e arrasta multidões para os parques onde acontecem as competições, feiras e apresentações de forró.

O historiador Câmara Cascudo dizia que por volta de 1810 ainda não existia a vaquejada, mas já se tinha conhecimento de uma atividade parecida. Era a derrubada de vara de ferrão, praticada em Portugal e na Espanha, onde o peão utilizava uma vara para pegar o boi. Mas derrubar o boi pelo rabo, a vaquejada tradicional, é puramente nordestina. Na região Seridó do Rio Grande do Norte, onde tudo começou, era impossível o uso da vara, pois o campo era muito acidentado e a mata muito fechada, e por essa razão tudo indica que foi o vaqueiro seridoense o primeiro a derrubar boi pelo rabo.

Somente em 1874 apareceu o primeiro registro de informação sobre vaquejada. O escritor José de Alencar escreveu a respeito da "puxada de rabo de boi" no Ceará, mas não como sendo algo novo, ele deixou claro que a prática já ocorria anteriormente. E se existia no Ceará, era indiscutível que pudesse existir em estados vizinhos como, Rio Grande do Norte, Paraíba e Piauí, já que eram regiões tão semelhantes nos hábitos, atividade econômica e social, e ambiente físico. Foi isso que levantou a suspeita dos pesquisadores. Eles descobriram pela tradição falada que muito antes de 1870 já se praticava vaquejada no Seridó Potiguar. Uma indicação para isso era a existência dos currais de apartação de bois, que deram origem ao nome da cidade de Currais Novos, também no Rio Grande do Norte. Esses currais foram feitos em 1760. E era entre 1760 e 1790 que acontecia em Currais Novos a apartação e feira de gado. Foram dessas apartações que surgiram as vaquejadas. O pátio de apartação de São Bento, no município de Currais Novos foi construído em 1830.

No Nordeste, desde a colonização, o gado sempre foi criado solto. A coragem e a habilidade dos vaqueiros eram indispensáveis para que se mantivesse o gado junto. O vaqueiro veio tangendo os bois, abrindo estradas e desbravando regiões. Foram eles os grandes desbravadores do sertão nordestino, e muito especialmente do sertão do Seridó, região cheia de contos e lendas de bois e de vaqueiros.

Por: Kátia Campos
Jornalista
Natal - RN

Anos 40...

Sem registros precisos de datas, sabe-se apenas que em meados de 1940 os vaqueiros de várias partes do nordeste começaram a tornar público suas habilidades, na Corrida do Mourão, que começou a ser um esporte popular na região nordeste.

Os coronéis e senhores de engenho passaram a organizar torneios de vaquejadas, onde os participantes eram os vaqueiros, e os patrões faziam apostas entre si, mas ainda não existiam premiações para os campeões. Os coronéis davam apenas um "agrado" para os vaqueiros que venciam. A festa se tornou um bom passatempo para os patrões, suas mulheres e seus filhos.

Após alguns anos, pequenos fazendeiros de várias partes do nordeste começaram a promover um novo tipo de vaquejada, onde os vaqueiros tinham que pagar uma quantia em dinheiro, para ter direito a participar da disputa. O dinheiro era usado para a organização do evento e para premiar os vencedores.

As montarias, que eram formadas basicamente por cavalos nativos daquela região, foram sendo substituídas por animais de melhor linhagem. O chão de terra batida e cascalho, ao qual os peões estavam acostumados a enfrentar, deu lugar a uma superfície de areia, com limites definidos e regulamento. Cada dupla tinha direito a correr três bois. O primeiro boi valia 8 (oito) pontos, o segundo valia 9 (nove) e o terceiro boi correspondia a 10 ( dez ) pontos. Esses pontos eram somados e no final da vaquejada era feita a contagem de pontos, a dupla que somasse mais pontos era campeã, e recebia um valor em dinheiro. Esse tipo de vaquejada foi e ainda é chamada de "bolão".

Com o tempo, a vaquejada se popularizou de tal forma que existem clubes e associações de vaqueiros em todos os Estados do Nordeste, calendários de eventos e patrocinadores de peso, envolvendo um espírito de competição e alegria capaz de arrastar multidões, "embriagando" de emoção os participantes.

Evolução da Vaquejada

  • De 1880 a 1910: A prática era com a lida do boi, a apresentação nos sítios e fazendas. Não existia formalmente o termo Vaquejada. O Brasil vivia um momento de transição da Monarquia para a República. As músicas de Chiquinha Gonzaga estouravam nas paradas de sucesso.
  • De 1920 a 1950: A idéia da festa da vaquejada começava a existir com as brincadeiras de argolas e corridas de pé-de-mourão. Nesse período, o temido Lampião costumava participar das festinhas com argolas, em fazendas de amigos. Na época destacavam-se, na música, Noel Rosa, Ari Barroso, e surgia um garoto chamado Luiz Gonzaga no Brasil republicano, onde brilhou a estrela de Getúlio Vargas.
  • De 1960 aos anos 70: Começam a ser disputadas as primeiras vaquejadas na faixa dos seis metros. O público ainda não havia despertado para o futuro esporte. Eram festinhas de amigos, com participação mínima de vaqueiros. O Brasil vivia a época da ditadura. O forró de Luiz Gonzaga, Trio Nordestino, Marinês e outros animavam as festas.
  • De 1980 aos anos 90: Mudanças nas regras da vaquejada. A faixa dos seis metros, que exigia força do vaqueiro, passou a ser de dez metros, cuja principal característica é a técnica. Começam a ser distribuídos prêmios para os competidores, mas o público ainda era pequeno. Época em que o País inteiro foi às ruas gritar pelas eleições diretas que foram consolidadas em 1988.
  • Anos 90 até a atualidade: A vaquejada é encarada como um grande negócio. Os organizadores começam a cobrar ingressos e o público entende a proposta. O vaqueiro é reconhecido como um atleta da pista. Nasce um novo forró com o surgimento de bandas como "Mastruz com Leite", uma verdadeira evolução do mercado fonográfico. Resultado: parques lotados e, a cada ano, surgem mais pessoas interessadas pelo esporte.

O Peão de vaquejada hoje é regulamentado pela Lei nº 10.220, de 11 de abril de 2001, que considera "atleta profissional o peão de rodeio ... Entendem-se como provas de rodeios as montarias em bovinos e eqüinos, as vaquejadas e provas de laço, promovidas por entidades públicas ou privadas, além de outras atividades profissionais da modalidade organizadas pelos atletas e entidades dessa prática esportiva".

Empresários de todo o País vêem o evento como um grande e próspero negócio. As vaquejadas são consideradas "Grandes Eventos Populares" deixando de ser uma simples manifestação Cultural Nordestina, e atraindo um excelente público onde quer que aconteçam.

FONTE M- BLOG VAQUEJADA.COM

segunda-feira, 20 de abril de 2009

VAQUEJADA DE APODI 2009

A primeira postagem do Link WEST SHOW com certeza vai animar a galera apodiense e da região Oeste do Rio Grande do Norte, anunciamo a grande e tradicional vaquejada de Apodi, que neste ano será realizada nos dias 21, 22 e 23 de agosto, no Parque de Vaquejada “FRANCISCO JOAQUIM SALES”, com grandes bandas, como: AVIÕES, SOLTEIRÕES DO FORRO, GAVIÕES, FORRÓ DO BOM e a nosso farmoso grupo apodiense, NA PISADA.
Veja a seguir o histório do Parque de Vaquejada de Apodi e a biografia do Patrono


PARQUE DE VAQUEJADA FRANCISCO JOAQUIM DE SALES
Fundado em 26 de agosto de 1987

Fundadores:

irmãos Milton Ferreira Mozart Ferreira Sales

PATRONO:


Francisco Joaquim de Sales, natural de Apodi, nascido em 23 de novembro de 1914 e falecido em 7 de dezembro de 1987, filho de Manoel Galvão Neto e de Maria da Conceição, casado com Raimunda Ferreira de Sales, natural de Apodi, nascida em 1 de maio de 1918, filha de Damião Ferreira Cavalcante e de Mônica Ferreira Cavalcante, com os seguintes filhos: MURILIO FERREIRA DE SALES, nascido em 1º de abril de 1947; MARINALVA FERREIRA DE SALES REGO, nascida em 30 de abril de 1940; MARINETE PINHEIRO DE FRANÇA, nascida em 1º de maio de 1943, casada com Raimundo Pinheiro de França, natural de Apodi, nascido em 23 de novembro de 1923, filho de Luiz Pinheiro e de Maria Sebastiana da Conceição; MAURÍLIO FERREIRA DE SALES, nascido em 10 de abril de 1941, LUIZ FERREIRA SALES, MARINALVA FERREIRA DE SALES, MARILENE FERREIRA DE SALES REGO, ex-esposa do Dr. José de Albuquerque Rego, natural de Apodi, nascido em 3 de janeiro de 1952, filho de José Albuquerque Rego e de Guiomar de Albuquerque Rego; MARIA FERREIRA DE SALES e SOUZA, nascida em 4 de maio de 1949; MOZART FERREIRA DE SALES, nascido em 25 de outubro de 1960, MILTON FERREIRA DE SALES, nascido em 6 de junho de 1955, casou-se em 14 de junho de 1975, com Edna Carvalho de Morais e Sales; MAURA FERREIRA DE SALES E SOUZA, nascida em 4 de maio de 1949, casada com Paulo Néri de Souza, natural de Apodi, nascido em 19 de dezembro de 1947, filho de Felipe Néri de Souza e de Francisca Dantas de Souza; e RAIMUNDA FERREIRA DE SALES, nascida em 5 de outubro de 1962, casada com Tarcísio Freire, natural de Apodi, filho Francisco Paulo Freire e de Benedita Ferreira Freire.

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